Um casal cúmplice tudo pode enfrentar. |
Não há uma resposta "certa" sobre como os casais devem administrar suas finanças, mas a instabilidade financeira pode colocar uma enorme tensão em um bom relacionamento
Contas bancárias separadas fazem bem aos relacionamentos?
Estudo sugere que casais com contas conjuntas são mais felizes e menos propensos ao divórcio - término.
Um novo estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology indica que os casais que mantêm o dinheiro em comum, em comparação com os casais que mantêm todo ou parte de seu dinheiro separado, são mais felizes em seus relacionamentos e são muito menos propensos a terminarem.
O método parece beneficiar particularmente os casais de baixa renda. "Embora juntar o dinheiro do banco possa beneficiar todos os casais, o efeito é especialmente forte entre os casais com fontes econômicas escassas - aqueles com baixa renda familiar ou que se sentem financeiramente angustiados", dizem os autores dos estudos, liderados por Joe Gladstone, da Universidade. College London, Reino Unido.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores realizaram uma sequência de experimentos, resumidas em:
1,1/2 casais foram questionados em uma pesquisa na internet para registrar sua satisfação com o namoro e a maneira como administravam seu orçamento com o parceiro. Casais que juntavam todo o seu dinheiro eram consideravelmente mais felizes do que casais que guardavam sua faixa de preço separadamente.
Casais que juntaram parcialmente seu dinheiro foram mais felizes do que aqueles que guardaram tudo de lado, mas não tão satisfeitos quanto as pessoas que juntaram tudo.
Em outro teste, os pesquisadores analisaram dados do British Cohort Study, uma triagem nacionalmente representativa de pessoas nascidas na Grã-Bretanha na década de 1970. Os participantes do estudo declararam como juntaram dinheiro com seu parceiro (“Reúna todo o dinheiro”, “Reúna o componente, separe o relaxamento” ou “Mantenha todo o dinheiro separado”).
Os pesquisadores analisaram como muitos desses casais se separaram nos anos seguintes e determinaram que a proporção se tornou maior entre os casais que economizaram dinheiro separados.
Outro experimento buscou uma explicação para o hiperlink entre faixa de preço compartilhada e prazer de relacionamento. Os pesquisadores descobriram que isso tinha a ver com emoções de união: juntar finanças estendeu emoções de posses compartilhadas e objetivos financeiros compartilhados, que multiplicaram o prazer relacional dos casais.
Os autores estão cientes de que há casos em que manter o orçamento separado pode ganhar casais. Outro experimento descobriu que os novos casais (aqueles que estavam juntos há muito menos de um ano) diziam ter maior prazer no relacionamento quando faziam escolhas econômicas sozinhos.
Qual é a prevalência de preparativos financeiros compartilhados versus separados em casais?
Pesquisa publicada no PLOS-ONE mostra que, durante a Austrália, aproximadamente 80% dos casais têm uma conta conjunta em instituição financeira. As chances são semelhantes nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Mas pode haver uma leve tendência na direção da separação. Os pesquisadores disseram que a proporção de casais que tinham uma conta conjunta diminuiu cerca de 4% de 2002 a 2014.
Embora possa não haver uma solução "certa" sobre como os casais precisam controlar seu orçamento, uma questão é certa: a instabilidade econômica pode colocar uma grande pressão em um relacionamento muito bom.
Um estudo publicado na Social Psychology and Personality Science descobriu que casais economicamente desfavorecidos eram muito mais propensos a se deleitar com declínios no prazer conjugal após a seção "lua de mel" do relacionamento em comparação com casais financeiramente fortes. E alguns outros estudos publicados na Family Relations determinaram que as divergências financeiras são sinais mais fortes de divórcio do que outras divergências conjugais comuns.
“Essas descobertas também falam sobre a força (des) conectora do dinheiro, mostrando que a maneira como as pessoas gerenciam seu dinheiro pode desconectá-lo ou conectá-lo até mesmo de seus entes queridos”, concluem os autores.
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